HISTÓRICO
Com o crescimento mundial, o progresso trouxe muitos benefícios e infelizmente muitos problemas, principalmente nas cidades. Depois que a humanidade concedeu ao meio ambiente sua devida importância. Muitas ciências surgiram nesse contexto, uma delas foi o MND – Método Não Destrutivo (No-Dig ou Trenchless) esta ciência envolve: instalação, reparação e reforma de tubos, dutos e cabos subterrâneos utilizando tecnologias e processos que eliminam a necessidade de escavações ou diminuem ao máximo qualquer intervenção.
Em 1971 o inglês Eric Wood implementou pela primeira vez a tecnologia que reabilitava uma tubulação enterrada sem a necessidade de escavações. Foi então criada a tecnologia CIPP – Cure in Place Pipe, quer dizer “curado no lugar”, a patente entrou em domínio público em 1994.
Vantagens dos Métodos Não Destrutivos:
Redução de danos ao meio ambiente: A ausência de escavações extensas minimiza a perturbação do solo, vegetação e habitats naturais.
Redução de custos: Os custos associados à restauração de áreas escavadas e danificadas são evitados, economizando dinheiro.
Menor interrupção: Os métodos não destrutivos geralmente resultam em menos interrupções para o tráfego, residentes e empresas locais, tornando-os mais convenientes.
Rapidez na execução: A instalação de tubulações por métodos não destrutivos tende a ser mais rápida do que os métodos tradicionais de escavação e abertura de valas.
PENSE MND
REABILITAÇÃO
Podemos considerar a tecnologia CIPP como a inserção de um mix de tipos de resina num "liner" feito de poliéster ou outros materiais, estes "liners" são fabricados especialmente para este fim. Ele é invertido ou puxado para dentro de um tubo que será reabilitado. Geralmente é feito a partir de um ponto de acesso (bueiro ou janela). Pouca ou nenhuma escavação está envolvida neste processo MND, é muito mais amigo do meio ambiente do que os tradicionais métodos de reparo da tubulação (convencional com escavação).
O "liner" pode ser invertido com a água ou a pressão do ar. A pressão necessária para a inversão pode ser conseguida usando equipamentos desenvolvidos para este fim. A água quente, o vapor ou o próprio ambiente são usados para curar a resina, após forma um "liner curado" resistente e com expectativa de vida de 80 anos. Atualmente existe o processo de cura por UV.
Finalmente o tubo enterrado é reabilitado, e é então inspecionado por robôs que entre outras funções registram através de filmes o seu interior. Quando aplicado em tubos enterrados com ligações, elas são fechadas, porém são restauradas internamente através de robôs com dispositivos de corte.
O CIPP é uma técnica eficaz para a reabilitação de tubulações, pois minimiza os transtornos causados por escavações tradicionais e pode prolongar a vida útil da tubulação existente. No entanto, a eficácia do método depende da qualidade da instalação e da adequada preparação e inspeção da tubulação. É importante contratar profissionais qualificados para executar o processo de CIPP. Existem outras tecnologias de reabilitação, você as encontrará em nosso site.
IMPLANTAÇÃO
A implantação de tubulações utilizando tecnologias MND – Métodos Não destrutivos é uma abordagem eficiente e econômica para instalar sistemas de tubulações sem a necessidade de escavações (VCA – Valas a Céu Aberto) ou danos significativos ao ambiente circundante. Essas tecnologias são utilizadas na construção civil, engenharia civil, setor de saneamento e em muitas outras aplicações. Aqui estão algumas informações sobre a implantação de tubulações utilizando métodos não destrutivos:
1. Tipos de tecnologias de implantação utilizando métodos não destrutivos:
Perfuração Horizontal Direcional (HDD): Esta tecnologia envolve a perfuração de um furo piloto horizontalmente sob a superfície do solo e, em seguida, a expansão desse furo para acomodar a tubulação. É frequentemente usado para instalar dutos de água, gás, eletricidade e comunicações.
Microtúneis (Pipe Jacking ou Tubo Cravado): Na execução necessita-se de um escavador (shield) e um cravador (pipe jacking) e, no mínimo, dois poços para entrada e saída dos materiais e equipamentos (emboque e desemboque). Depois de construídos os poços, instala- se o cravador no emboque e inicia-se o trabalho com o escavador. Em seguida, são cravados os tubos de concreto que empurrarão o escavador até o poço de desemboque. Podem haver muitos outros poços no caminho, dependendo da extensão do túnel.